Prática: Herança ligada aos cromossomos sexuais
Nome do autor: Otoniel Alvaro da SilvaE-mail: otoniel@seed.pr.gov.br
Instituição: Colégio Estadual Professor Brasílio V. de Castro – EF e EM
Município: Curitiba - Paraná
Conteúdo: Biodiversidade - Herança Ligada aos Cromossomos Sexuais
Série: 3º ano
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- Dancem, macacos, dancem
- Diversidade humana
- Instintos sexuais humanos
- O mago da Física – luz e cores
- Onde você guarda o seu racismo?
Relato
Trata-se de um conteúdo polêmico cujo aprofundamento dará ao aluno subsídios para compreender conceitos como hereditariedade, gene, genótipo, fenótipo, cariótipo, homozigoto, heterozigoto, autossômicos, heterossômicos, cromossomos, dominância, recessividade, daltonismo, hemofilia, luz, óptica, ondas, cor primária, cor secundária.O trabalho pedagógico com esse conteúdo pretende ampliar o repertório de explicações sobre como os processos de transmissão das características hereditárias ocorrem entre os seres vivos, bem como as doenças relacionadas aos cromossomos sexuais.
Outro aspecto a ser considerado é a possibilidade de envolver a história e cultura afro-brasileira em concordância e conformidade com a Diretrizes Curriculares Estaduais de Biologia (PARANÁ, 2008), visando fundamentar cientificamente o ensino dessa disciplina para atender ao proposto na legislação n. 11.645/08, que inclui no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da temática história e cultura afro-brasileira e indígena, como uma prática educativa integrada, contínua e permanente no desenvolvimento dos conteúdos específicos de forma contextualizada.
Procedimentos metodológicos
A oficina será iniciada com a leitura do Folhas n. 10, p. 162 e 163, seguida do debate proposto, explorando também o folhas Embriões: a fantástica obra em construção! Como acontece esse processo? Essa discussão será realizada em grupo formado por cinco participantes. Os participantes terão o tempo de 10 min para essa discussão inicial. O objetivo da atividade é levantar as explicações (concepções prévias) que os participantes possuem sobre o assunto.Após as discussões iniciais sobre o tema e ainda com o intuito de levantar informações sobre as explicações dos participantes a respeito da determinação do sexo, será proposta a leitura. A compreensão do conteúdo proposto pela problematização exige conhecimentos biológicos que deverão ser tratados no decorrer da aula. Essa fase do processo metodológico, denominada instrumentalização, é o momento em que serão apresentados os conteúdos específicos de forma organizada e sistematizada para que os participantes os assimilem e possam confrontá-los com suas explicações anteriores. Embora a ação, num primeiro momento, esteja centrada no professor, os participantes contribuirão com a exposição perguntando, respondendo, acompanhando e analisando os conceitos apresentados.
Para avaliar a compreensão e participação, o docente solicitará aos participantes a construção de um quadro conceitual no qual descreverão cada conceito apresentado em sala, identificando sua origem (conceito biológico, conceito físico, conceito da Arte).
Neste momento da aula expositiva dialogada, o docente deverá propor a continuação da leitura do Folhas, assumindo a mediação direta, organizando e apresentando a essência da abordagem teórica. Inicia-se, desse modo, o trabalho pedagógico com os conceitos: hereditariedade, gene, genótipo, fenótipo, cariótipo, homozigoto, heterozigoto, autossômicos, heterossômicos, cromossomos, dominância, recessividade, daltonismo, hemofilia, luz, óptica, ondas, cor primária, cor secundária.
Para alternar momentos centrados no docente com momentos de maior participação dos participantes, envolvendo-os no processo pedagógico, visando a aprendizagem, será realizada uma atividade experimental de dominância. Como alguns desses conceitos fazem parte da relação interdisciplinar, será inserida a leitura e discussão dos Folhas n. 12, do LDP de Física, e n. 07, do LDP de Arte. Para realizar essa atividade, os participantes devem realizar o debate proposto na página 171, e comparar seus argumentos diante do texto lido.
A instrumentalização deverá encaminhar além das leituras dos folhas do LDP de Biologia, de Física e de Arte, outras, tais como livros de apoio e pesquisa orientada na Internet. Considerando as informações desses textos, bem como as informações contidas na página 166 do LDP de Biologia, o docente proporá uma atividade de verificação e observação de cores (daltonismo) aplicando o Teste de Ishihara. Após, poderia realizar mistura de cores, a fim de identificar e produzir as cores primárias e secundárias, e exibição de um vídeo sobre a mistura de luz e cores. Essas atividades permitem que o participante relacione os conceitos abordados em sala com situações reais.
Finalizada a instrumentalização é importante promover a aproximação entre o conhecimento adquirido pelo participante e o problema em questão (catarse). Para permitir que os participantes avancem da visão sincrética apresentada no início do processo para uma maior clareza e compreensão explicitada numa visão sintética, o docente poderá organizar a produção de textos argumentativos sobre a importância do conhecimento genético para a compreensão dos fenômenos cotidianos do aluno e da sociedade.
Avaliação
Sugestões de atividades avaliativas para aulas posteriores:
Prática Herança ligada aos cromossomos sexuais
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Referências
JUSTINA, L. A. D.; RIPPEL, J. L.; BARRADAS, C. M. O uso de modelos didáticos como facilitador do ensino de genética. In: SEMANA DE BIOLOGIA. 12., Unioeste, Cascavel, 2002.
PARANÁ. Secretaria de Estado do Paraná. Departamento de Ensino Médio. LDP: Livro Didático Público de Biologia. Curitiba, 2006.
