Disciplina - Biologia

Biotecnologia - Anticorpos Monoclonais

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Anticorpos Monoclonais

A primeira evidência experimental do uso de anticorpos foi proposta pelo médico alemão Emil Adolf von Behring, que demonstrou, juntamente com Shibasaburo Kitasato, a utilização de imunoglobulinas para neutralizar a toxina diftérica, fato que gerou grande revolução no pensamento científico da época. Por este feito, recebeu o Prêmio Nobel de Medicina e Fisiologia em 1901 (Nobelpreis, 2004) citado por Marques (2005).

Paul Ehrlich foi médico e bacteriologista alemão, agraciado com o Prêmio Nobel de Medicina de 1908, em um Artigo de 1900 o cientista descreve:

Eu aqui me refiro à produção de anticorpos contra as células da organização dos animais superiores. Esses anticorpos são também de uma natureza complexa. Eles obedecem a já descrita lei da absorção eletiva e sua origem está em harmonia com a teoria da cadeia lateral. É esperado que tais imunizações, que são de grande interesse teórico, também possam se tornar disponíveis para aplicação terapêutica”.

Os anticorpos monoclonais são proteínas específicas, produzidas em laboratório, para detectar ou combater antígenos (micro-organismos que causam doenças) específicos do organismo.

No Brasil, os anticorpos são mais utilizados como reagentes para diagnóstico. No entanto, no mundo, seu uso como terapia para determinadas enfermidades está se difundindo.

Os anticorpos monoclonais podem ser usados em inúmeros processos tecnológicos como, por exemplo, vacinas, purificação de antígenos, terapia anticâncer, artrites reumatóides e como componentes em kits para diagnóstico de inúmeras doenças. Eles podem ser administrados em pacientes com alguns tipos de câncer de cólon, pulmão, mama, linfomas e outros. Em geral, é realizado em combinação com a quimioterapia.

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